Grupo Coral – Músicas 2018
Os ensaios do Grupo Coral da Associação Espirita Luz e Paz acontecem no nosso centro todos os sábados entre as 17h00 e as 18h30. Este Grupo é aberto a todos que dele queriam participar, quer sejam trabalhadores ou amigos do nosso centro.
Músicas 2018
Aqui ficam sugestões de músicas que podemos adaptar ao nosso Grupo nos próximos tempos. Abaixo está uma seleção de músicas que ora são inspiradoras, ora fazem ou fizeram parte do quotidiano da nossa sociedade, e por isso mesmo podem ajudar quem nos ouve a relaxar e a sonhar um pouco... 🙂 Nas recordações guardadas no coração de cada um reside também a chave do perdão e do amor. Tentaremos assim alegrar e inspirar o nosso público, razão pela qual as músicas desta lista em particular são tão diversificadas.
Fiquem à vontade para dar mais sugestões ou outras indicações! Ouça as músicas de 2017 AQUI!
(Clique nos títulos para ver os vídeos)
Hallelujah Aleluia em Português
Pai eu quero te amar, tocar o teu coração
E me derramar aos teus pés
Mais perto eu quero estar Senhor
E te adorar com tudo que sou
E te render gloria e aleluia
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia
Quando lutas vinherem me derrubar
Firmado em Ti eu estarei
Pois tu és o meu refúgio oh Deus
E não importa onde eu estiver
No vale ou no monte te adorarei
A Ti eu canto gloria e aleluia
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia
Senhor preciso do teu olhar
Ouvir as batidas do teu coração
Ma esconder nos teus braços oh Pai
Toda minha alma deseja a ti
Junto com os anjos adorarei
Tu és santo, exaltado, aleluia
Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia
AMAR como JESUS AMOU.
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo o que eu falei ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei
Pediu que eu repetisse, por favor
Mas não dissesse tudo de uma vez
E perguntou de novo num sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim
Amar como Jesus amou
AMÁLIA RODRIGUES - BARCO NEGRO
Barco Negro
De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis]
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
Amália Rodrigues - Formiga Bossa Nossa
Minuciosa formiga
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Asinha, asinha
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E me deita a perder
Assim devera eu ser
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
E ao tostão
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Se não fora não querer
Anjinho da Guarda - Humanos (António Variações)
Eu tenho um Anjo
Anjo da Guarda
Que me protege de noite e de dia
Eu tenho um Anjo
Anjo da Guarda
Que me protege de noite e de dia
Eu nao o Vejo
Eu nao o Oiço
Mas sinto sempre a sua companhia
Eu tenho um Guarda
Que é um Anjo
Que me protege de noite e de dia
A Toda a hora
E a todo o lado
posso contar com a sua vigia
Não Usa arma
Não Usa força
Usa uma luz com que ilumina
A minha vida
Ele não, Não Usa arma
Ele não, Não Usa força
Usa uma luz com que ilumina
A minha vida
Eu tenho um Guarda
Que é um Anjo
Que me protege de noite e de dia
A Toda a hora
E a todo o lado
posso contar com a sua vigia
Não Usa arma
Não Usa força
Usa uma luz com que ilumina
A minha vida
Ele não, Não Usa arma
Ele não, Não Usa força
Usa uma luz com que ilumina
A minha vida
Ele não, Não Usa arma
Ou a Usa força
Usa uma luz com que ilumina
A minha vida
Eu tenho um Anjo
Anjo da Guarda
Que me protege de noite e de dia
Humanos - Quero É Viver (António Variações)
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ou repetir
vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
eacredito que será mais um prazer
a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar vou fugir ou repetir
vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer
Ary - Rua da Saudade - Canção do Tempo - Luanda Cozetti e Mafalda Arnauth
Para um tempo que fica
Doendo por dentro
E passa por fora
Para o tempo do vento
Que é o contratempo
Da nossa demora
Passam dias e noites
Os meses...os anos
O segundo e a hora
E ao tempo presente
É que a gente pergunta
E agora...e agora
Tempo
Para pensar cada momento deste tempo
Que cada dia é mais profundo e é mais tempo
Para emendar pois outro tempo menos lento
Tempo
Dos nossos filhos apredenderem com mais tempo
A rapidez que apanha sempre o pensamento
Para nascer, para viver, para existir
E nunca mais verem o tempo fugir
Ai...o tempo constante
Que a cada instante
Nos passa por fora
Este tempo candente
Que é como um cometa
Com laivos de aurora
É o tempo de hoje
É o tempo de ontem
É o tempo de outrora
Mas o tempo da gente
É o tempo presente
É agora...é agora
Tempo
Para agarrar cada momento deste tempo
E terminar em absoluto ao mesmo tempo
Em temporal como os ponteiros do minuto
Tempo
Para o relogio bater certo com a vida
Que um homem bom que um homem sao que um homem forte
Que nao chegava a conseguir fazer partida
E que desperta adiantado para a morte
Beatriz Costa-Canção da roupa branca
Ai rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Roupa no monte a corar
Vê lá bem tão branca e leve
Dá ideia a quem olhar
Vê lá bem que caiu neve
Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu.
Três corpetes, um avental,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,
Que a freguesa deu ao rol.(bis 2x)
Ai rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Olha ali o enxoval
Vê lá bem de azul da esperança
Parece o monte um pombal
Vê lá bem que pombas brancas
Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu.
Três corpetes, um avental,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,
Que a freguesa deu ao rol.(bis 2x)
Ai rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Um lençol de pano cru,
Vê lá bem tão lavadinho,
Dormimos nele, eu e tu,
Vê lá bem, está cor de linho.
Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu.
Três corpetes, um avental,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,
Que a freguesa deu ao rol.(bis 2x)
Cândida Branca Flor - A agulha e o dedal
Vem cá doida agulha,
Tão meiga e tão fina,
Vem dar-me os teus lábios
De açúcar pilé...
E tal,não me apanhas?
Sou esperta e ladina,
E mais retorcida hega
Que as de croché...
Ai chega,chega,chega,
Chega a minha agulha!
Afasta,afasta,afasta
Afasta o meu dedal!
Brejeira,não sejas trafulha:
Ó linda vem coser o avental!
Ai chega,chega,chega
Chega a minha agulha!
Afasta,afasta,afasta
Afasta o meu dedal
Brejeira,não sejas trafulha:
oh não...
És a mais bela fresca agulha em Portugal!
Eu sei que não me amas
Por não ser de prata,
E que me desprezas
Por ser só de cobre.
Então,tu não chores
Bem sei que és de lata
Também eu passajo
Na fralda do pobre.
Carlos Paião - Lá Longe Senhora
Senhora da minha fé sabes como é ter recordações
Quantas vezes te chamei, quantas te rezei minhas orações
Quero ver a minha terra Senhora
Para ver a minha gente sonhar
Senhora da minha luz, a que me conduz onde posso ir
Cada dia aqui me tens, cada dia vens ouvir-me pedir
Quero ver a minha terra Senhora
Para ver a minha gente sorrir
É bonita a minha terra e agora, ai agora
Esconder esta saudade é mentir
(Refrão)
E lá longe, lá longe, Senhora
Há pessoas que eu quero abraçar
De tão longe viemos embora
E dói muito partir sem voltar
De tão longe viemos embora
E dói muito partir sem voltar
Senhora da minha esperança que não se cansa de me dizer
Que sonhar só tem valor onde houver amor para se viver
Quero ver a minha terra Senhora
Para ver a minha gente crescer
É bonita a minha terra e agora, ai agora
Conhecer esta saudade é morrer.
(Refrão 2x)
Carlos Paião - O foguete
A viagem começa e o foguete tem pressa
Pouca terra que há muita a correr
Venham todos daí há lugar para si
As caldeiras fumegam. Estão a aquecer!
O Foguete aí vai e quem entra não sai
Nem sequer a aventura se paga
Tem piano no bar
O Paião a cantar
Mais o Sala e o Luís Arriaga!
Olhó foguete ó ó ó
Olhó foguete ó ó ó
Não vai à lua nem quer lá chegar!
Olhó foguete ó ó ó
Olhó foguete ó ó ó
Toma o bilhete para ir e voltar!
Gente bem conhecida vem connosco à partida
Porque aqui não há nada a perder
Vamos na carruagem em tão boa viagem
Com cantigas, conversas e muito que ver
De Lisboa a Tondela
Cucujães, Mirandela
e de Mértola a Fornos de Algodres
De Sousel ao Machico
De Almodovar ao Pico
O que é que rima com Fornos de Algodres?
Olhó foguete ó ó ó
Olhó foguete ó ó ó
Não vai à lua nem quer lá chegar!
Olhó foguete ó ó ó
Olhó foguete ó ó ó
Toma o bilhete para ir e voltar!
Carolina Deslandes - A Vida Toda
Quando o nosso filho crescer
Eu vou-lhe dizer
Que te conheci num dia de sol
Que o teu olhar me prendeu
E eu vi o céu
Em tudo o que estava ao meu redor
Que pegaste na minha mão
Naquele fim de verão
E me levaste a jantar
Ficaste com o meu coração
E como numa canção
Fizeste-me corar
Ali
Eu soube que era amor para a vida toda
Que era contigo a minha vida toda
Que era um amor para a vida toda
Ali
Eu soube que era amor para a vida toda
Que era contigo a minha vida toda
Que era um amor para a vida toda
Quando ele ficar maior
E quiser saber melhor
Como é que veio ao mundo
Eu vou lhe dizer com amor
Que sonhei ao pormenor
E que era o meu desejo profundo
Que tinhas os olhos em água
Quando cheguei a casa
E te dei a boa nova
E o que já era bom ganhou asas
E eu soube de caras
Que era pra' vida toda
Ali
Dissemos que era amor para a vida toda
Que era contigo a minha vida toda
Que era um amor para a vida toda
Ali
Dissemos que era amor para a vida toda
Que era contigo a minha vida toda
Que era um amor para a vida toda
Quando ele sair e tiver
A sua mulher
E já puder dividir um tecto
Vamos poder vê-lo crescer
Ser o que quiser
E tomar conta dos nossos netos
Um dia já velhinhos cansados
Sempre lado a lado
Ele vai poder contar
Que os pais tiveram sempre casados
Eternos namorados
E vieram provar
Que ali (4x)
Dissemos que era amor para a vida toda
Que foi contigo a minha vida toda
Que era um amor para a vida toda
O Emigrante-Conjunto Maria Albertina
Longe da terra distante
Longe do seu Portugal
Vai lembrando o emigrante
A sua terra natal
Na sua grande ansiedade
E triste viver assim
Mas quando vem a saudade
Chora saudades sem fim
Longe dos seus
Vai vivendo a recordar
Tem fé em Deus
Que um dia ha-de voltar
Há no seu crer
Um so desejo afinal
Poder morrer
Em Portugal
Há no seu crer
Um so desejo afinal
Poder morrer
Em Portugal
Ai quantas saudades tem
Da sua pequena Aldeia
E o rosto de sua mãe
Traz noite e dia na ideia
Baixinho sua alma reza
Para esquecer desventuras
Vai desfiando tristezas
Num rosario de amargura
Longe dos seus
Vai vivendo a recordar
Tem fé em Deus
Que um dia ha-de voltar
Há no seu crer
Um so desejo afinal
Poder morrer
Em Portugal
Há no seu crer
Um so desejo afinal
Poder morrer
Em Portugal
Longe dos seus
Vai vivendo a recordar
Tem fé em Deus
Que um dia ha-de voltar
Há no seu crer
Um só desejo afinal
Poder morrer
Em Portugal
Há no seu crer
Um só desejo afinal
Poder morrer
Em Portugal
No Teu Poema Mafalda Arnauth (Carlos do Carmo)
No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida.
No teu poema
Existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E aberta, uma varanda para o Mundo.
Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva, a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano.
Existe a noite
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra e um só destino a embarcar
O cais da nova nau das descobertas.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco, ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.
No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo mais que ainda me escapa
E um verso em branco à espera... do futuro.
Carlos Guilherme - "Quando o coração chora de amor"
Quando o coração chora é a dor
Por se recordar de um grande amor
E tantas vezes eu me lembro
Daquelas férias em Setembro
Das rosas, dos beijos que eu te dei
Como posso eu esquecer-te aqui
E as saudades que eu tenho de ti
Das noites quentes de Verão
Do vinho doce e da canção
Dos sonhos que contigo eu vivi
Quando o coração chora é a dor
Por se recordar de um grande amor
E tantas vezes eu me lembro
Daquelas férias em Setembro
Das rosas, dos beijos que eu te dei
E se um dia a gente se encontrar
Mesmo havendo muito para esperar
Estando Roma tão distante
Sei que não será diferente
E de novo se ouvirá cantar
(em italiano) Quando o coração chora é a dor
Por se recordar de um grande amor
E tantas vezes eu me lembro
Daquelas férias em Setembro
Das rosas, dos beijos que eu te dei)
Na na na na na na
Eu te amo caro
Na na na na na na
Eu te amo
Estando Roma tão distante
Sei que não será diferente
E de novo se ouvirá cantar
Quando o coração chora é a dor
(Eu sei bem como é)
Por se recordar de um grande amor
(Amor eu te amo)
E tantas vezes eu me lembro
Daquelas férias em Setembro
"Tutti eu fui p'ra ti e tu per me"….
Emmanuel - CD Jovens em Canção - JMJ 2013

José Cid - 20 anos
Há muito muito tempo, eras tu uma criança
Que brincava no bailoço e ao pião
Tinhas tranças pretas e caçavas borboletas
Como quem corria atrás de uma ilusão
Há muito, muito tempo era eu outra criança
Que te amava ternamente sem saber
Vinhamos da escola e oferecia-te uma flor
Que tu punhas no cabelo a sorrir
Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção
Vinte anos mais tarde, encontrei-te por acaso
Numa rua da cidade onde moravas
Ficamos parados e olhamo-nos sorrindo
Como quem se vê ao espelho pla manhã
Dei-te o meu telefone, convidei-te pra jantar
Adoraste ver a minha colecção
Pelo tempo fora continuamos unidos
E cantamos tanta vez esta canção
Vem viver a vida, amor
Que o tempo que passou não volta não
Sonhos que o tempo apagou
Mas para nós ficou esta canção
Daqui a vinte anos, quando tu já fores velhinha
Talvez eu já não exista pra te ver
Ficas á lareira a fazer a tua renda
Mas que importa se recordar é viver
Madalena iglesias "Ele e Ela"
Sei quem ele é
Ele é bom rapaz
Um pouco tímido até
Vivia no sonho de encontrar o amor
Pois seu coração pedia mais,
Mais calor
Ela apareceu
E a beleza dela
Desde logo o prendeu
Gostam um do outro e agora ele diz
Que alcançou na vida o maior bem,
É feliz.
Só pensa nela
A toda a hora
Sonha com ela
P´la noite fora
Chora por ela
Se ela não vem
Só fala nela
Cada momento
Vive com ela
No pensamento
Ele sem ela
Não é ninguém
Madredeus - Haja O Que Houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
Espero por ti
Volta no vento
O meu amor
Volta depressa
Por favor
Ja esqueci
Porque fiquei
Longe de ti
Cada momento
E pior
Volta no vento
Por favor
Quem és para mim
Haja o que houver
Espero por ti
Manuel Freire - Pedra filosofal
Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul
Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista
Mapa do mundo distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela quinhentista
Que é cabo da boa-esperança
Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança
Columbina e arlequim
Passarola voadora
Pára-raios, locomotiva
Barco de proa festiva
Alto-forno, geradora
Cisão do átomo, radar
Ultra-som, televisão
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar
Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança
Maria de Fátima Bravo - Vocês sabem lá (1958)
Vocês sabem lá
A saudade de alguém que está perto
É mais, é pior
Do que a sede que dá no deserto
É chama que a vida ateia sem dó
Na alma da gente, ao sentir
Que vive só
Vocês sabem lá
Que tormento é viver sem esperança
Ter coração
Coração que nem dorme, nem cansa
Não há maior dor, nem viver mais cruel
Que sentir o amargo do fel
Em vez de mel
Vocês sabem lá
Mariza - O Tempo Não Pára
Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei
Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p'ra ti
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Rosa Branca - Mariza
Eu bailei com quem calhou
Tantas voltas dei bailandoQue a rosa se desfolhouQuem tem, quem tem
Amor a seu jeito
Colha a rosa branca
Ponha a rosa ao peitoÓ roseira, roseirinha
Roseira do meu jardim
Se de rosas gostas tanto
Porque não gostas de mim?
Milu - A minha Casinha
Que saudades eu já tinha
da minha alegre casinha
tão modesta como eu.
Como é bom, meu Deus, morar
assim num primeiro andar
a contar vindo do céu
O meu quarto lembra um ninho
e o seu tecto é tão baixinho
que eu, ao ir para me deitar,
abro a porta em tom discreto,
digo sempre: «Senhor tecto,
por favor deixe-me entrar.»
Tudo podem ter os nobres
ou os ricos de algum dia,
mas quase sempre o lar dos pobres
tem mais alegria.
De manhã salto da cama
e ao som dos pregões de Alfama
trato de me levantar,
porque o sol, meu namorado,
rompe as frestas no telhado
e a sorrir vem-me acordar.
Corro então toda ladina
na casa pequenina,
bem dizendo, eu sou cristão,
“deitar cedo e cedo erguer
dá saude e faz crescer”
diz o povo e tem razão.
Tudo podem ter os nobres
ou os ricos de algum dia,
mas quase sempre o lar dos pobres
tem mais alegria.
Letra de João Silva Tavares
Milú - Cantiga da rua
A cantiga popular ao passar
Todos a julgam banal e afinal
Vai sorrindo à própria dor
Cantando em trovas de amor
O seu destino fatal
Cantiga da rua, das outras diferente
Nem minha nem tua, é de toda a gente
Cantiga da rua, que sobe e flutua
Mas não se detém
Inconstante e louca
Vai de boca em boca
Não é de ninguém
A pobreza é mais feliz, porque diz
Em voz alta o seu pensar, a cantar
E é à rua que ela vem
Como fôra a própria mãe
As suas mágoas contar
Cantiga da rua
Veloz andorinha
Não pode ser tua
E não será minha
Cantiga da rua
Jamais se habitua
Aos lábios de alguém
Vive independente
É de toda a gente
Não é de ninguém.
Paco Bandeira - Ternura dos 40
Quando penso o que passei,
Fronteiras de solidão,
Tinha pra dar e não dei,
Olhei pra traz e pensei,
Não tenho nada na mão.
Tive o tempo e não senti,
Tive amores e não amei,
Os amigos que perdi,
E as loucuras que vivi,
São tantas que já não sei.
Quem eu era?
Quem sou e quem pareço?
Se alguém hoje me espera,
Com certeza que mereço.
Mereço ainda,
Amor, a tua presença,
Para enfrentar a vida
Com a ternura dos 40.
Foram tantas as idades
Da vida que atrás deixei,
Não quero sentir saudades,
Vou em outras amizades,
Amar o que não amei.
Os copos que não bebi,
Os discos que não toquei,
Os poemas que não li,
Os filmes que nunca vi,
As canções que não cantei.
Meus amigos,
Importante é o sorriso,
Pra seguir viagem,
Com a coragem, que é preciso.
Não adianta,
Deitar contas à vida,
A ternura dos 40
Não tem conta nem medida.
Não adianta,
Deitar contas à vida,
A ternura dos quarenta
Não tem conta nem medida.
Paulo de Carvalho - Os meninos de Huambo
Com fios feitos de lágrimas passadas
Os meninos de Huambo fazem alegria
Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas
E no céu descobrem estrelas de magia
Com os lábios de dizer nova poesia
Soletram as estrelas como letras
E vão juntando no céu como pedrinhas
Estrelas letras para fazer novas palavras
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Com os sorrisos mais lindos do planalto
Fazem continhas engraçadas de somar
Somam beijos com flores e com suor
E subtraem manhã cedo por luar
Dividem a chuva miudinha pelo milho
Multiplicam o vento pelo mar
Soltam ao céu as estrelas já escritas
Constelações que brilham sempre sem parar
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Palavras sempre novas, sempre novas
Palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
Assim contentes à voltinha da fogueira
Juntam palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
Raquel Tavares - Meu Amor de Longe - Letra
No Largo da Graça já nasceu o dia
Ouço um passarinho, vou roubar-lhe a melodia
Meu amor de longe ligou
Abençoada alegria
Junto ao miradouro, pombos e estrangeiros
Vão a cirandar como fazem o dia inteiro
Meu amor de longe já vem
Pôs carta no correio
Barcos e gaivotas do Tejo
Vejam o que eu vejo, é o sol que vai brilhar
Meu amor de longe está
Prestes a chegar
Talhado para mim
Mal o conheci, eu achei-o desse modo
Logo pude perceber o fado que ia ter
Por ver nele o fado todo
Chega de tragédias e desgraças
Tudo a tempo passa, não há nada a perder
Meu amor de longe voltou
Só para me ver
Fiz um rol de planos para recebê-lo
Fui pintar as unhas, pôr tranças no cabelo
Meu amor de longe há-de vir
Beijar-me no castelo
Eu a procurá-lo, ele a vir afoito
Carro dos Prazeres, número 28
Meu amor de longe saltou
Iluminou a noite
Vamos celebrar ao Bairro Alto
Madrugada, baile no Cais do Sodré
Meu amor de longe sabe bem
Como é que é
Talhado para mim
Mal o conheci, eu achei-o desse modo
Logo pude perceber o fado que ia ter
Por ver nele o fado todo
Chega de tragédias e desgraças
Tudo a tempo passa, não há nada a perder
Meu amor de longe voltou
Só para me ver
Roberto Carlos - Lady Laura
Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino
E na hora do meu desespero
Gritar por você
Te pedir que me abrace
E me leve de volta pra casa
Que me conte uma história bonita
E me faça dormir
Só queria ouvir sua voz.
Me dizendo sorrindo:
Aproveite o seu tempo
Você ainda é um menino
Apesar da distância e do tempo
Eu não posso esconder
Tudo isso eu às vezes preciso
Escutar de você
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me beije outra vez
Lady Laura
Quantas vezes me sinto perdido
No meio da noite
Com problemas e angústias
Que só gente grande é que tem
Me afagando os cabelos
Você certamente diria:
Amanhã de manhã
Você vai se sair muito bem
Quando eu era criança
Podia chorar nos seus braços
E ouvir tanta coisa bonita
Na minha aflição
Nos momentos alegres
Sentado ao seu lado sorria
E nas horas difíceis podia
Apertar sua mão
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me beije outra vez
Lady Laura
Tenho às vezes vontade
De ser novamente um menino
Muito embora você sempre ache
Que eu ainda sou
Toda vez que te abraço
E te beijo sem nada dizer
Você diz tudo que eu preciso
Escutar de você
Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura, me beije outra vez
Lady Laura
Lady Laura, Lady Laura, Lady Laura
Lady Laura, Lady, Lady, Lady Laura, Lady Laura
Sérgio Godinho - Primeiro Dia
A principio é simples, anda-se sózinho
Passa-se nas ruas bem devagarinho
Está-se bem no silêncio e no borborinho
Bebe-se as certezas num copo de vinho
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
Dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
Diz-se do passado, que está moribundo
Bebe-se o alento num copo sem fundo
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E é então que amigos nos oferecem leito
Entra-se cansado e sai-se refeito
Luta-se por tudo o que se leva a peito
Bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
Olha-se para dentro e já pouco sobeja
Pede-se o descanso, por curto que seja
Apagam-se dúvidas num mar de cerveja
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Enfim duma escolha faz-se um desafio
Enfrenta-se a vida de fio a pavio
Navega-se sem mar, sem vela ou navio
Bebe-se a coragem até dum copo vazio
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
E entretanto o tempo fez cinza da brasa
E outra maré cheia virá da maré vaza
Nasce um novo dia e no braço outra asa
Brinda-se aos amores com o vinho da casa
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.
A noite passada - Sérgio Godinho
A noite passada acordei com o teu beijo
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
As Coisas de que Eu Gosto - Simone de Oliveira
Há tantas coisas das quais tanto gosto
Mas não me lembro de todas e aposto
Por muito que eu perca tempo a contar
São tantas que eu não consigo lembrar
Gosto de rir e dum sorriso franco
E das montanhas vestidas de branco
Gosto de tudo o que seja viver
E ler um pouco antes de adormecer
Gosto de andar sempre de saia e blusa
Mesmo que digam que já não se usa
E de correr pelos campos em flor
Na Primavera tão cheia de cor
É tão simples ser feliz pois
Seja no que for
São pequenas coisas que fazem da vida
Um hino de paz e amor
Gosto de tudo que é simplicidade
E de quem fala com sinceridade
Gosto da vida sem complicações
E de aprender sempre novas canções
Gosto das gotas de chuva no rosto
E de ter férias quando vem Agosto
E nas miúdas eu gosto de ver
Um laço azul seu cabelo prender
Gosto das flores que nascem no monte
Gosto do Sol a nascer no horizonte
Gosto de ouvir as crianças cantar
E andar com elas ao colo a brincar
É tão simples ser feliz pois
Seja no que for
São pequenas coisas que fazem da vida
Um hino de paz e amor!
VICTOR ESPADINHA, "RECORDAR E VIVER"
Foi em setembro que te conheci
Trazias nos olhos a luz de Maio,
Nas mãos o calor de Agosto e um sorriso
Um sorriso tão grande que não cabia no tempo
Ouve, vamos ver o mar...
Foste o 30 de fevereiro de um ano por inventar
Falamos, falamos coisas tão loucas e acabamos, em silêncio,
Por unir as nossas bocas e eu aprendi a amar
Sim eu sei que tudo são recordações
Sim eu sei é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda história de amor
Que um dia me aconteceu e recordar é viver
Só tu e eu
Foi em Novembro que partistes
Levavas nos olhos as chuvas de Março
E nas mãos o mês frio de Janeiro
Lembro-me que me dissestes que o meu corpo tremia
E eu que queria ser forte, respondi que tinha frio
Falei-te do vento norte
Não me digas adeus, quem sabe talvez um dia...
Como eu tremia meu Deus! Amei como nunca amei
Fui louco? Não sei, talvez! Mas por pouco, muito pouco,
Eu voltaria a ser louco; amar-te-ia outra vez
Sim eu sei que tudo são recordações
Sim eu sei é triste viver de ilusões
Mas tu foste a mais linda historia de amor
Que um dia me aconteceu e recordar é viver
Só tu e eu (3x)
Zeca Afonso - Menino do Bairro Negro
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Vira também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Zeca Afonso - Vejam Bem
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de de febre a arder
Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer
Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão
E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
Infantojuvenil
Naquela Linda Manhã
Naquela linda manhã,
Estava a brincar no jardim,
A certa altura mamã,
Chamou-me e disse-me assim:
"não andes só a correr, tropeças sem querer, se cais ficas mal"
Respondi pronto está bem,
Depressa porém,
Esqueci-me de tal,
Não me lembro depois como foi,
Escorreguei caí no chão,
No joelho ficou um "doi-doi",
No nariz um arranhão,
Desde então procurei ser melhor,
Pois fui mau, fui infeliz,
Faço agora tudo o quanto a mamã me diz(2x)
ANA MOURA - A SAIA DA CAROLINA
A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
A saia da Carolina
Tem um lagarto pintado
Sim Carolina ó — i — ó — ai
Sim Carolina ó — ai meu bem
Sim Carolina ó — i — ó — ai
Sim Carolina ó — ai meu bem
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Tem cuidado ó Carolina
Que o lagarto dá ao rabo
Sim Carolina ó — i — ó — ai
Sim Carolina ó — ai meu bem
Sim Carolina ó — i — ó — ai
Sim Carolina ó — ai meu bem
A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
A saia da Carolina
Não tem prega, nem botão
Tem cuidado, ó Carolina
Não te caia a saia no chão
Tem cuidado, ó Carolina
Não te caia a saia no chão
A saia da Carolina
Tem uma barra encarnada
A saia da Carolina
Tem uma barra encarnada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada
Tem cuidado ó Carolina,
Não fique a saia rasgada
A saia da Carolina
É da mais fina cambraia
A saia da Carolina
É da mais fina cambraia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia
Tem cautela ó Carolina
Que o lagarto leva-te a saia
A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
A saia da Carolina
Foi lavada com sabão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes pôr a mão
Tem cuidado, ó Carolina
Não lhes deixes pôr a mão
Indo eu a caminho de Viseu
Indo eu, indo eu,
a caminho de Viseu,
Indo eu, indo eu,
a caminho de Viseu,
Encontrei o meu amor,
ai Jesus que lá vou eu,
Encontrei o meu amor,
ai Jesus que lá vou eu,
Ora zuz, truz, truz,
ora zás, traz, traz,
Ora zuz, truz, truz,
ora zás, traz, traz,
ora chega, chega, chega,
ora arreda lá p'ra trás,
ora chega, chega, chega,
ora arreda lá p'ra trás.
O mar enrola na areia
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
O mar também é casado, ai
Até o mar tem mulher
É casado com a areia, ai
Pode vê-la quando quer.
O mar também é casado, ai
Até o mar tem filhinhos
É casado com a areia, ai
E os filhos são os peixinhos.
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
Ó mar tu és um leão, ai
A todos queres comer
Não sei como os homens podem, ai
As tuas ondas vencer.
Ó mar que te não derretes, ai
Navio que te não partes
Ó mar que não cumpristes, ai
O que comigo tratastes.
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
Ouvi cantar a sereia, ai
No meio daquele mar
Tantos navios se perdem, ai
Ao som daquele cantar.
Até o peixe do mar, ai
Depenica na baleia
Nunca vi homem solteiro, ai
Procurar a mulher feia.
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
O mar enrola na areia
Ninguém sabe o que ele diz
Bate na areia e desmaia
Porque se sente feliz.
Do, Re, Mi
Dominó é p’ra jogar
Régua é para medir
Minas são para explorar
Fatos uso p’ra vestir
Sol é p’ra nos aquecer
Lápis serve p´ra escrever
Sinos ouvem-se tocar
E agora vou relembrar
Dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó – sol, dó
Sol, dó, lá, fá, mi, ré dó
Sol, dó, lá, si, dó, ré, dó
Eu vi um sapo
Eu vi um sapo
Um feio sapo
Ali na horta
Com a boca torta
Tu viste um sapo
Um feio sapo
Tiveste medo
Ou é segredo
Eu vi um sapo
Com guardanapo
Estava a papar
Um bom jantar
Tu viste um sapo
Com guardanapo
E o que comia
E o que fazia
Eu vi um sapo
A encher o papo
Tudo comeu
Nem ofereceu
Tu viste um sapo
A encher o papo
E o bicharoco
Não te deu troco
Eu vi um sapo
Um grande sapo
Foi malcriado
Fiquei zangado
Tu viste um sapo
Um grande sapo
Deixa-o lá estar
Vamos brincar.
Papagaio Loiro
Papagaio loiro
De bico doirado
Leva-me esta carta
Ao meu namorado
Ele não é frade
Nem homem casado
É rapaz solteiro
Lindo como um cravo
Papagaio loiro
De bico doirado
Leva-me esta carta
Para o outro lado
Para o outro lado
Para a outra margem
Papagaio loiro
De linda plumagem
De linda plumagem
Linda como oiro
Leva-me esta carta
Papagaio loiro
Papagaio loiro
De bico doirado
Leva-me esta carta
Ao meu namorado
Jardim da Celeste
Fui ao jardim da Celeste,
giroflé, giroflá,
fui ao jardim da Celeste,
giroflé, flé, flá.
O que foste lá fazer?
giroflé, giroflá,
O que foste lá fazer?
giroflé, flé, flá.
Fui lá buscar uma rosa,
giroflé, giroflá,
Fui lá buscar uma rosa,
giroflé, flé, flá.
Para quem é essa rosa,
giroflé, giroflá,
Para quem é essa rosa,
giroflé, flé, flá.
É para a menina (Ana),
giroflé, giroflá,
É para a menina (Ana),
giroflé, flé, flá.
Oliveirinha da Serra
Oliveirinha da serra, o vento leva a flor!
Oliveirinha da serra, o vento leva a flor!
Ó ió ai, só a mim ninguém me leva!
Ó ió ai, para o pé do meu amor!
Ó ió ai, só a mim ninguém me leva!
Ó ió ai, para o pé do meu amor!
Oliveirinha da serra, o vento leva a ramada!
Ó ió ai, só a mim ninguém me leva!
Ó ió ai, para o pé da minha amada!
O Rama, o que Rama
Ó rama, ó que linda rama,
Ó rama da oliveira!
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira!
Que anda aqui na roda inteira,
Aqui e em qualquer lugar,
Ó rama, que linda rama,
Ó rama do olival!
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu.
Se houvera quem me ensinara,
Quem aprendia era eu!
Não m'invejo de quem tem
Parelhas, éguas e montes;
Só m'invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.
Fui à fonte beber água,
Encontrei um ramo verde;
Quem o perdeu tinha amores,
Quem o achou tinha sede.
Debaixo da oliveira
Não se pode namorar;
A folha é miudinha,
Deixa passar o luar.
Pequenos refrões que podemos cantar:
Roberto Leal Arrebita
A Cabana Junto À Praia. José Cid
Trocas e Baldrocas - Cândida Branca Flor
Nini Dos Meus 15 anos - Paulo Carvalho (c/ letra)
Resistência - Nasce Selvagem
Paulo Gonzo feat. Anselmo Ralph - "Ela É..."
Mariza & Paulo de Carvalho - Mundo Inteiro
Anselmo Ralph - Ensina-me a Amar
Sérgio Godinho & Zeca Baleiro - "Coro das velhas" do disco "O irmão do meio" (2003)
A Deus eu peço (noivos)
Que a menina dos meus olhos
nunca venha a me abandonar
a Deus eu peço
Que encha a minha casa de alegria e muita paz
a Deus eu peço
Que você fique comigo e não me deixe mais minha vida
a Deus eu peço
Que pra dificuldade sempre encontre uma saída
a Deus eu peço
Pelos dias que teremos e as noites de paixão amor
a Deus eu peço
Pelos filhos dos meus filhos e os filhos dos seus filhos
a Deus eu peço
Que a guerra não derrame o sangue dessa gente inocente
a Deus eu peço
Que o mal caia por terra e o bem se faça presente
a Deus eu peço
Um minuto mais de vida pra ti dar
e de coração inteiro me entregar
Um minuto mais de vida
a Deus eu peço
Que se eu morrer que seja de amor
e que o meu amor seja todo seu
Iluminando a nossa paixão todos os dias
a Deus eu peço
Pelos dias que teremos e as noites de paixão amor
a Deus eu peço
Pelos filhos dos meus filhos e os filhos dos seus filhos
a Deus eu peço
Que a guerra não derrame o sangue dessa gente inocente
a Deus eu peço
Que o mal caia por terra e o bem se faça presente
a Deus eu peço
Um minuto mais de vida pra te dar
e de coração inteiro me entregar
Um minuto a mais de vida
a Deus eu peço
Que se eu morrer que seja de amor
e que o meu amor seja todo seu
Iluminando a nossa paixão todos os dias
a Deus eu peço
A Deus eu peço
Que se eu morrer que seja de amor
e que o meu amor seja todo seu
Iluminando a nossa paixão todos os dias a Deus eu peço
Que se eu morrer que seja de amor
e que o meu amor seja todo seu
Iluminando a nossa paixão todos os dias
a Deus eu peço...
Fiquem à vontade para dar mais sugestões ou outras indicações!
Ouça as músicas de 2017 AQUI!
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