Doações de Órgãos

O corpo é um instrumento bendito que Deus nos concedeu para que pudéssemos renascer na Terra e aqui, enfrentando as dificuldades naturais da vida material, aprimorar os nossos conhecimentos e sentimentos. Diante de sua grande importância, incumbe-nos manter a integridade desse maravilhoso património, conservando a vitalidade que lhe é própria.

Porém, mais importante do que o corpo humano, é a alma.

Porque a alma somos nós mesmos, a individualidade que pensa e sente; que é imaterial e imortal, portanto sobrevivente à destruição do corpo de carne. Assim como a roupa estragada não serve mais ao homem, igualmente o corpo morto é imprestável à alma. Quanto mais somos apegados às coisas materiais, mais valor damos à elas e mais falta sentiremos delas após o desencarne. O contrário é verdadeiro: Quanto mais valorizamos a alma, menos sofreremos com a perda das coisas materiais depois da morte do corpo.
Em qualquer caso, a doação dos nossos órgãos será sempre um ato que nos beneficiará. Fazendo o bem ao próximo, por exemplo livrando-o da cegueira, dos processos dolorosos da hemodiálise ou de um fraco coração, atraímos a misericórdia divina e a simpatia dos bons espíritos, que intercedem em nosso favor, amenizando o nosso próprio sofrimento no retorno à Espiritualidade.

Nenhuma consequência negativa há para o espírito, porquanto este não sofrerá com a retirada do órgão, a qual não atingirá o corpo espiritual. Isso mesmo quanto a pessoa não fez em vida doação voluntária. E se o doador é alguém apegado ao seu corpo, a extração de um órgão será fato menor ante a perda da vida, até porque, muitas vezes, o espírito nem percebe ou então não compreende o que está acontecendo.

Valorizemos o corpo, mas acima de tudo valorizemos a alma, enobrecendo os sentimentos pelas boas obras, adquirindo inteligência e a empregando com sabedoria, para que assim melhorados possamos tranquilamente nos libertar da matéria, retornando à Espiritualidade equilibrados e resplandecendo luz.

 

Psicopictografia original de MJC  a 23/10/201

 

do livro : Respostas Espíritas do autor : Donizete Pinheiro
Psicopictografia : MJC  a 23/10/201

 

 

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