Chico Xavier – A bofetada e o ombro dolorido (dores, pensamento e matéria)

A maioria de nós sabe que os pensamentos influem na matéria, modificando-a de acordo com a sua natureza. Pensamentos benignos e de paz criam uma atmosfera serena à nossa volta e, pensamentos pesados de mágoa e medo, transformam negativamente o espaço ao nosso redor.

Também é verdade que todos estamos sujeitos à influência e interação connosco daqueles que vivem no mundo espiritual. Sentimos as suas vibrações e somos sensíveis às suas atividades. Beneficiamos com a sua tranquilidade e sabedoria, e também por outro lado, sofremos e ficamos enervados, se eles estão perturbados.

No livro “As Vidas de Chico Xavier” de Marcel Souto Maior, aprendemos através de Chico Xavier um pouco mais sobre como atuam na matéria as nossas emoções e pensamentos, atitudes e sentimentos.

 

A bofetada e o ombro dolorido

(…)A Roma antiga também, mas outras imagens nítidas entraram em cartaz no cinema particular do ex-matuto de Pedro Leopoldo. Algumas sequências eram assustadoras. Assombrações o ameaçavam de morte, espíritos encapuzados invadiam seu quarto, visitas com pés caprinos chegavam à beira da cama dele. Nem sempre seu guia estava por perto.

Numa das "tardes de folga" de Emmanuel, Chico escrevia um relatório na Fazenda Modelo quando, de repente, seu rosto ficou branco, quase transparente, e se contraiu. O datilógrafo deixou escapar um gemido enquanto lançava a mão sobre o ombro. Parecia enfartado. O colega de repartição correu em busca de ajuda e, quando voltou, com um veterinário a tiracolo, encontrou a vítima já recuperada. Quis saber o que houve e escutou uma história mirabolante:

Há dias, dois espíritos ameaçavam matar o autor de Paulo e Estevão. Naquela tarde, eles apareceram de supetão. Um deles sacou um revólver e, sem dizer uma só palavra, apertou o gatilho. Ao ouvir o estampido, Chico saltou para o lado, mas não foi ágil o suficiente para impedir que a bala atingisse seu ombro de raspão. Ninguém viu nem ouviu nada e Chico ficou oito dias seguidos com o ombro dolorido.

De vez em quando, o espírita surpreendia os amigos mais íntimos com revelações espantosas. Numa noite, uma jovem aproximou-se dele no Centro Luiz Gonzaga e reclamou de uma dor de cabeça insuportável. Chico pediu para ela acompanhar a leitura do Evangelho. Foi tiro e queda. A moça ficou boa. A cura repentina recebeu uma explicação surpreendente. A tal mulher havia tido uma discussão violenta com o marido e quase foi agredida por ele com uma bofetada. O golpe foi evitado, mas o marido a atingiu "vibracionalmente", provocando uma concentração de fluidos negativos que invadiram seu aparelho auditivo, causando a enxaqueca. Logo que a reunião começou, Dr. Bezerra colocou a mão sobre a cabeça dela e Chico viu sair de dentro de seu ouvido um cordão fluídico escuro, negro, responsável pela dor. O protegido de Emmanuel tinha os poderes cada vez mais afiados. Em 1943, começou a colocar no papel seu best seller, Nosso Lar, assinado por um tal de André Luiz. (…)

 

do livro, As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, pág 58

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