Aprender com Chico Xavier – 10 Histórias Inspiradoras

As histórias que partilhamos foram extraídas do livro "Nosso Amigo Chico Xavier – 50 Anos de Mediunidade" de Luciano Napoleão da Costa e Silva.

"O veterinário para curar os seus olhos" ou "O pescador fracassado" são algumas das passagens da vida de Chico Xavier que vale a pena conhecer!

Obrigado ao autor por reunir factos históricos relacionados com o nosso querido Chico Xavier, e que certamente nos ajudarão a todos a enfrentar as adversidades.

 

O VETERINÁRIO PARA CURAR SEUS OLHOS

Certa noite, após atender centenas de pessoas no Centro Espírita Luiz Gonzaga, Chico Xavier sentiu uma de suas vistas prejudicada; chegava mesmo a sangrar. As dores eram insuportáveis. Não contando naquele momento com a presença de seu guia receitista, o Dr. Bezerra de Menezes, sabendo que muitas pessoas ainda o aguardavam, e não tendo meios de esclarecer àquela massa humana o que se passava, isolou-se por alguns minutos quando lhe apareceu um dos assistentes espirituais daquele médico. Ao vê-lo não pediu, implorou:

- “Irmão Antônio Flores, você que é um dos abnegados e sinceros pupilos do Dr. Bezerra, peça-lhe um remédio para os meus olhos, pois sofro muito”.

Atendendo o seu pedido, o bondoso irmão partiu, prometendo interceder por ele. Passados poucos minutos, regressou acompanhado do famoso médico, que ao olhá-lo, lhe diz:

- “Por que você não me disse que estava passando mal da vista? Eu lhe teria medicado!”.

Emocionado, respondeu:

“Dr. Bezerra, eu não lhe peço como gente, mas como uma besta que precisa curar-se para continuar sua missão espiritual e terrena. Cure pois, por caridade, os meus olhos doentes.”

- “Se você Chico, é uma besta, eu quem sou?”

- “O senhor Dr. Bezerra, é o Veterinário de Deus...”

 

 

O DESAPONTAMENTO DE UM JORNALISTA E UM REPÓRTER, FAMOSOS

Jean Manzon, e David Nasser são respectivamente, fotógrafo e o jornalista que mais fama granjeou na imprensa, pelas grandes reportagens que fizeram na saudosa revista semanal “O Cruzeiro”.

Há muitos anos, quando ainda não eram conhecidos, decididos a entrevistar Chico Xavier, partiram ambos para Pedro Leopoldo à procura do jovem que estava abalando “a base” do meio literário do País, graças aos livros psicografados. Encontrando-o apresentaram-se como repórteres estrangeiros, dando-lhe nomes supostos. Pintaram e bordaram, fotografaram-no em posições ridículas... Enfim, estavam em ascensão na carreira e não queriam perder esta reportagem que teria, sem dúvida, grande repercussão.

Ao terminarem, logo que se despediram, foram presenteados com um livro autografado. Partiram para o Rio de Janeiro levando a forjada reportagem. Lá chegando, não deram muita importância à amabilidade com que foram tratados, muito menos ao modesto presente com que foram contemplados e publicaram a reportagem que enxovalhava a moral e a honra daquele missionário.

Como é hábito de todo jornalista e escritor, um livro é semelhante a um cafezinho após as refeições, não importa se é bom ou ruim, se o autor é conhecido ou não, se a matéria é literária ou pornográfica; sempre sobram uns minutinhos para folhearem-no; torna-se curiosidade, inerente a quem escreve. David Nasser, abrindo-o, leu a dedicatória de Chico:

“Ao caríssimo irmão David Nasser...”.

Assustado, pegou o telefone e ligou para seu companheiro Jean Manzon, perguntando-lhe se já havia folheado o livro com que fora presenteado. Diante da negativa, pediu-lhe que assim fizesse.

Após curta espera, Jean Manzon, também surpreso, transmitiu a dedicatória:

“Ao caríssimo irmão Jean Manzon...”.

Os anos se passaram e David Nasser resolveu visitar novamente Chico Xavier, não já como repórter, mas como observador. Qual não foi a sua surpresa quando Chico, ao recebê-lo, demonstrou a mesma gentileza com que o havia recebido da primeira vez, não comentando e, muito menos criticando a traiçoeira reportagem.

Ao que sabemos hoje David Nasser é fazendeiro e passa boa parte do ano em sua fazenda modelo nas proximidades de São João da Boa Vista (SP); é espírita e carrega no coração profunda tristeza de ter feito a “famosa” reportagem.

A todos aqueles que o perseguem, jornalistas e escritores, Chico assim responde:

Diz-nos Emmanuel que devemos ter paciência e bondade para com todos, explicando sempre que eles não nos injuriam porque sejam maus, e sim por inexperiência ante os assuntos da Vida Espiritual”.

Que esta declaração sirva de exemplo a outros, ávidos de sensacionalismo destrutivo, para que não venham “curtir” mais tarde a pior enfermidade: o remorso.

Aproveitando este tópico, tão logo Chico leu aquela reportagem, publicada na revista “Veja” após o 1º Pinga-Fogo, onde foi severamente criticado e impiedosamente desrespeitado, ao ser interpelado em como aceitara a notícia, disse:

“Devemos respeitar o nosso irmão repórter, ele tem o direito de ter o seu ponto de vista e que Jesus o abençoe!”.

 

O FRACASSADO PESCADOR

Com a vida totalmente dedicada à divulgação doutrinária e à caridade, alguns amigos, pensando em distraí-lo, resolveram convidá-lo para uma pescaria. O convite, a princípio foi educadamente rejeitado, mas devido à insistência, não podendo mais sustentar a recusa por não querer magoá-los, acabou por aceitá-lo.

Em uma bela manhã, lá foi Chico demonstrar suas ocultas qualidades de grande pescador. Acocorado no barranco do rio, ao lado dos amigos que já faziam grande sucesso pelo número de peixes fisgados, depois de muitas horas sem ter pegado um lambari sequer, o fato começou a despertar curiosidade, pois os peixes passavam rente à sua vara e nenhum mordia a isca; era um fenômeno estranho!

Os amigos, não suportando mais aquela esquisita situação, resolveram interpelá-lo. Ele, por sua vez, satisfazendo a curiosidade geral, disse-lhes que aceitara o convite e por isso ali estava, mas não tinha colocado isca no anzol porque não pretendia incomodar os peixinhos...

 

 

O PIANISTA

Chico era admirador de músicas, não somente clássicas como Chopin, Bethovem e outros, mas também das populares como do Poeta da Vila, Noel Rosa. Sempre teve grande vontade de aprender a tocar algum instrumento, dando preferência ao piano, com o qual “se afinava mais”. Não se sabe de onde partiu o boato de que ele terminaria seus dias, cego, recebendo então, mediunicamente, músicas de famosos compositores. Ao saberem disto, dois jovens dirigentes de uma firma do Paraná, entusiasmados, e quem sabe já pensando que ele estava no fim da vida, enviaram-lhe de presente um bonito piano. Ao recebê-lo, Chico transbordava de alegria; mais parecia uma criança recebendo presente de Papai Noel.

Imediatamente, providenciou uma professora para as primeiras aulas, mas... Sua alegria durou pouco. Emmanuel surge, e com diálogo amoroso perguntou-lhe se teria tempo de aprender piano, quando havia tanta gente que o aguardava, necessitando de sua ajuda espiritual. Além do mais, havia a programação para a feitura de vasta obra a ser psicografada o que, concluiu, era bem mais importante.

Raciocinando, só lhe restou fechar o belo piano. E assim perdeu o Brasil um futuro pianista daqui ou do Além...

 

 

A SUA PRISÃO COMO ASSALTANTE

Na cidade de Curvelo (MG) realizava-se uma Exposição Estadual sobre todas as riquezas minerais, vegetais e animais do Estado. Representando a cidade de Pedro Leopoldo, para lá seguiu o Dr. Rômulo Joviano, da Fazenda Modelo, fazendo-se acompanhar de Chico Xavier. Este, ao chegar, pretendendo fazer uma prece em local silencioso, longe do burburinho da cidade, ao avistar ao longe o Cruzeiro da Igreja de São Geraldo, para lá se dirigiu a pé.

Local tranquilo e belo, na fralda de um morro, sentou-se em um banco, observou a cidade e começou a orar. Finda a prece, pensou em regressar ao centro, quando eis que surge à sua frente dois soldados do batalhão local e, sem dizerem uma só palavra, deram-lhe voz de prisão. De nada adiantou explicar que se encontrava orando. Os soldados se entreolharam e disseram: é ele mesmo!

Nada compreendendo, interpelou-os sobre o suposto crime cometido. Rispidamente, ambos disseram ser ele o homem procurado pelo assalto cometido na residência do Sr. Ibrain... E sem mais nem outra, levaram-no para a delegacia; quis reagir educadamente, quando Emmanuel lhe apareceu, dizendo:

-“Aceite tudo por amor a Jesus. E, enquanto o prendem, receberão auxilio espiritual para apurarem a verdade e evitarem maior mal... Testemunhe sua crença”.

Chegou bem a tempo esta orientação, pois Chico já estava para dar uma de mineiro: dá um boi para não brigar, mas, quando dentro da briga, dá uma boiada para não sair dela!

Chegando à delegacia, lá encontrou seu amigo e chefe Dr. Rômulo Joviano que, percebendo a sua ausência, estava dando queixa de seu desaparecimento... Esclarecidos os fatos, após as desculpas de praxe, o “maior mal” foi evitado. Na verdade não ocorrera nenhum assalto. Não fosse, porém o mal entendido quem sabe alguém pagaria pelo não ocorrido, caso Chico não tivesse servido de “bode expiatório” do pseudo assalto.

 

 

O FLAGRANTE QUE NÃO HOUVE

Quando do processo que lhe movia a família de Humberto de Campos estava no auge dos debates, ele sofreu todas as tentativas e pressões imagináveis, de inimigos da doutrina, que passaram a vigiar o seu comportamento, a fim de apanhá-lo em flagrante na menor infração possível, quer no que dizia respeito à sua mediunidade, quer em sua vida particular. Suas palavras eram analisadas cautelosamente. A Doutrina, sua mediunidade e sua pretensa prisão, estavam em jogo. O clero também o pressionava. Nunca se viu tanto “agente da CIA” em Pedro Leopoldo, que foi transformada num “Mini-Watergate”.

Uma tarde, estando em sua humilde residência, bateu-lhe a porta um senhor idoso, pedindo uma receita para um parente que estava muito mal. Este senhor lhe implorava a caridade de atendê-lo. Era uma pessoa desconhecida na cidade. Atendendo-o, anotou seu nome, idade e a residência do enfermo, dizendo ao idoso senhor para aguardar uns minutos, que ia ver o que poderia fazer. Indo para o seu quarto e concentrando-se, eis que surge Emmanuel e lhe diz:

-“Cuidado Chico com os pedidos de receitas e as aparências dos que lhe batem à porta. Escreva: este doente não precisa mais de remédios, mas de preces, pois já é um desencarnado...”

Um tanto confuso, procura o portador e entrega-lhe a receita. O idoso senhor, tão logo a recebeu, avidamente abriu e leu. Para maior espanto de Chico, saiu correndo, apavorado, ao encontro de outros amigos que o aguardavam, ansiosos, na esquina mais próxima. Estes, ao lerem a mensagem, fizeram o mesmo.

Eram pessoas que haviam preparado uma armadilha para incriminá-lo de exercer ilegalmente a medicina. Pretendia anexar a receita no rumoroso processo de Humberto de Campos.

Nem sempre os incrédulos são beneficiados com tamanha prova. É, às vezes, uma forma de beneficiar, deixá-los em dúvida. No entanto, estes receberam seu quinhão de oportunidade para crer e, temos certeza absoluta que não esquecerão o fato. Afinal, “foram buscar lã e saíram tosquiados...”

 

 

O CACHORRO OBSESSOR

Ao voltar, certa vez, do centro para sua casa nos fundos da casa de Luiza, levou um tremendo susto:

Um cachorrão, ao que parece um Doberman preto, pulou-lhe no peito e, com as patas em cima dele, assim permaneceu.

Assustado, pensou que a morte acabara de chegar. Gelado e sem cor, imóvel e sem ter a quem recorrer, já que eram 3 horas da madrugada, só teve um pensamento: dialogar com o cachorrão.

“Irmão, se você estiver com fome, tenho carne na geladeira de minha irmã. Vamos para casa, não me machuque porque eu tenho, ainda, uma missão a cumprir.”

Como que ouvindo os seus apelos, o cachorrão tirou-lhe as patas do peito, e seguiu-o, arrastando uma corrente grossa que pendia da coleira.

Chegando à casa da irmã, foi direto à geladeira, mas, ao ouvir aquele barulho na copa, aquele arrastar de corrente, Luiza de seu quarto perguntou alto:

- Chico, é você? Que barulho é este de corrente arrastando por ai?

Ele tranquilamente respondeu:

- Luiza, não se preocupe. É um obsessor que me acompanhou e está acorrentado. Fique calma, estou a doutriná-lo.

Após dar 2 quilos de carne, disse ao cão:

- Agora vá embora irmão, preciso dormir. Deixe-me em paz! Obediente, o cachorro saiu porta a fora, e ele num desabafo exclamou:

- Vá com Deus querido irmão, você me deu tantos anos de vida...!

No cardápio do almoço do dia seguinte, foi abolida aquela bela e suculenta posta de carne, que servira para “doutrinar” o temível obsessor.

 

 

A FEDERAÇÃO NEGA-SE PUBLICAR SEUS LIVROS

É sabido, e consta em vários artigos publicados em jornais e livros escritos por espíritas ou não, que a Federação Espírita Brasileira, após o “Parnaso de Além-Túmulo”, negou-se a editar os livros de Chico.

A verdade que encontramos foi a seguinte: editado o “Parnaso” em 1932, somente em 1937 a FEB volta a editar outro de seus livros, “Crônicas de Além-Túmulo”,pelo espírito de Humberto de Campos. O primeiro causou grandes celeumas nos meios literários. O segundo provocou sérios problemas pelo processo movido contra a obra e Chico, pela família de Humberto de Campos, fato que teve grande repercussão.

A FEB, Casa Mater do Espiritismo no Brasil, sempre foi regida e cuidadosa no que concerne a Doutrina, e seus diretores da época, tiveram dificuldades em se orientar na divulgação das primeiras obras psicografadas pelo médium. Posteriormente retificaram esta atitude e são, até hoje, os detentores dos direitos autorais de 84 obras, com centenas de edições, que já ultrapassam dois milhões de exemplares, aumentando anualmente a edição de cada obra. Dentre estas obras estão os livros espíritas psicografados mais vendidos em todo o mundo: “Nosso Lar”, “Agenda Cristã”, “Há dois mil anos”, “Paulo e Estevão” e outros.

 

 

CHICO XAVIER E ISABEL DE ARAGÃO, A RAINHA SANTA DE PORTUGAL

Quando Chico Xavier tinha 17 anos de idade, ele estava em seu quarto, à noite, orando, de joelhos ao pé da cama. Viu seu quarto iluminar-se e uma senhora, de admirável presença, dirigiu-se a ele falando em castelhano. Mesmo ignorando esse idioma, entendeu perfeitamente o que ela dizia:

- Francisco, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, venho solicitar o seu auxílio em favor dos pobres, nossos irmãos.

Emocionado e em lágrimas, Chico lhe perguntou:

- Senhora, quem sois?

Ela lhe respondeu:

- Você não se lembra agora de mim; no entanto, sou Isabel, Isabel de Aragão.

Chico não conhecia nenhuma senhora com esse nome e estranhou o que ela lhe dizia; no entanto, uma força o continha, calando qualquer comentário. Perguntou então:

- Senhora, sou pobre e nada tenho para dar. Que auxílio poderei prestar aos mais pobres do que eu mesmo?

Ela esclareceu com doçura:

- Você nos auxiliará a repartir pães com os necessitados.

E Chico argumentou com pesar:

- Senhora, quase sempre, não tenho pão para mim. Como poderei repartir pães com os outros?

A senhora sorriu e esclareceu:

- Chegará o tempo em que você disporá de recursos. Você vai escrever para as nossas gentes peninsulares e, trabalhando por Jesus, não poderá receber vantagem material alguma pelas páginas que produzir, mas vamos providenciar para que os Mensageiros do Bem lhe tragam recursos para iniciar a tarefa. Confiemos na bondade do Senhor.

Chico passou as duas semanas seguintes sem entender o significado de “gentes peninsulares” e sem saber quem teria sido Isabel de Aragão. Uma noite, após suas preces, surge-lhe um Espírito que se identificou como Fernão Mendes, dizendo que havia sido no século XIV, confessor de Isabel, a Rainha Santa de Portugal (1270-1336). Explicou-lhe o significado de “gentes peninsulares”, como sendo os habitantes da península europeia; também lhe disse que, por recomendação dela, não lhe faltariam recursos para a distribuição de pães aos necessitados.

No primeiro sábado após essa ocorrência, Chico e sua irmã Luíza foram até uma ponte onde se refugiavam alguns indigentes. Levavam para eles um cesto com apenas oito pães que repartiram entre todos. Foi assim que ele iniciou essa tarefa em Pedro Leopoldo-MG, que durou de 1927 a1958. Em janeiro de 1959 Chico mudou-se para Uberaba. Sua casa ficava vizinha de três núcleos de favelas. A distribuição de pães foi novamente retomada, atendendo àquelas comunidades carentes, todos os sábados, chegando a distribuir em torno de 1.500 pães por semana.

 

Extraído do Livro:
Chico Xavier e Isabel, a Rainha Santa de Portugal – autor: Eduardo C. Monteiro
Médium: Valter Turini
Espírito: Monsenhor Eusébio Sintra

 

 

O DATILÓGRAFO DO OUTRO MUNDO

Pretendendo conseguir um emprego melhor, Chico candidatou-se a uma das vagas de datilografo no DASP, a fim de passar a funcionário público de melhor salário, antes de seu ingresso no quadro definitivo de funcionários do Ministério da Agricultura.

Convocado, fez as primeiras provas escritas, resultando em fracasso geral. Tendo os examinadores, permitido, tentou o exame escrito concernente a questões sobre geografia, história, matemática, etc. Novo fracasso.

Ao se retirar cabisbaixo, alguns dos presentes cochicharam, ao ouvido dos examinadores, ser ele o famoso médium, autor de obras de grande erudição, versando sobre ciências, história, filosofia, onde demonstrava um perfeito domínio de nosso vernáculo. Chamado e interpelado sobre o fracasso de suas provas, ele humildemente respondeu que tudo o que já fizera era obra dos espíritos. Dava assim mais uma demonstração de sua sinceridade e honestidade e mais uma prova concreta da existência das comunicações do além.

Com suas palavras deixou boquiabertos todos que estavam presenciando o diálogo. Reprovado, retorna triste à sua cidade.

Na mesma noite teve um sonho curioso: viu-se diante de uma grande casa em cuja fachada havia uma placa indicando o nome do local: DASP! Surpreso, olhando para Emmanuel que estava ao seu lado, perguntou-lhe o significado daquela sigla, já que coincidia com aquela do local onde fizera o exame.

Emmanuel respondeu-lhe que, na terra, ele havia feito um concurso no DASP – Departamento Administrativo dos Serviços Públicos – e, a diferença deste outro DASP, apesar das siglas serem iguais, é que este significava – Departamento Administrativo dos Serviços do PAI – e, acrescentou:

- Naquele você não conseguiu ser datilógrafo. Neste você o é.

Acordou sorrindo.

 

 

Extratos do livro: Nosso Amigo Chico Xavier – 50 Anos de Mediunidade. 

Autor: Luciano Napoleão da Costa e Silva

Fonte: centroespiritachicoxavier.org.br

 

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